Imagem:   (ConstantinosZ/iStock)

 

Dia 27 de maio

18h30

Gênero e desigualdade no Brasil (Boitempo)

Autor: Flávia Biroli

Sinopse

Em Gênero e desigualdade no Brasil, a cientista política Flávia Biroli, professora do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília, apresenta as muitas transformações nas relações de gênero ocorridas nas décadas recentes. Os grandes temas do feminismo pós-1970 aparecem, em cada capítulo, com os diversos cenários históricos mundiais e nacionais que os moldaram, frearam ou impulsionaram as lutas das mulheres. Situada no contexto brasileiro, a obra ilumina as discussões sobre desigualdade entre homens e mulheres com o objetivo de compreender os impasses que se apresentam na construção de relações de gênero mais justas. Para responder a esse desafio, a autora examina temas fundamentais dos direitos das mulheres, do feminismo e da democracia brasileira. Com linguagem refinada, precisa e clara, a pesquisadora analisa diferentes dimensões – divisão sexual do trabalho; cuidado e responsabilidades; família e maternidade; aborto, sexualidade e autonomia; feminismos e atuação política – que permitem ver como, apesar de alterações significativas, o lugar das mulheres permanece subalterno, interpelando os limites da democracia. A partir do diálogo sistemático com o debate teórico internacional contemporâneo e incorporando elementos empíricos e contextuais, Flávia Biroli encerra o livro com uma análise de fôlego sobre a investida reacionária à agenda de gênero na América Latina. A orelha é de Céli Pinto e a quarta capa, de Albertina de Oliveira Costa.

Pensando com Marx (I): capitalismo da miséria, organização revolucionária, transição comunista e emancipação (Lutas Anticapital)

Autor: Paulo Alves de Lima Filho

Sinopse

A compilação de textos que ora se transforma em livro, foi escrita entre 1998 até os dias atuais. Está inclinada no sentido de mais evidenciar a caminhada da formulação da nova organização necessária e capaz de carregar com denodo a velha e vital bandeira da emancipação humana, no caso, do deus capital que se ergueu há séculos e hoje, do alto dos apetites do estágio superior do capital financeiro, depois do surgimento do novo capital produtivo de base microeletrônica, vai devorando as conquistas de sua civilização, destruindo as bases territoriais e fundamentos práticos e teóricos do progresso nas cidadelas nacionais.

Dia 27 de maio

21h30

Educação contra a bárbarie (Boitempo)

Fernando Fernando Haddad

Sinopse

Contrapondo-se ao discurso sobre educação pautado apenas por indicadores, rankings e eficiência, a Boitempo lança Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. Fernando Cássio, organizador da obra e especialista em políticas públicas de educação, convidou mais de vinte autores para propor um debate franco e corajoso sobre as principais ameaças à educação pública, gratuita e para todas e todos: o discurso empresarial, focado em atender seus próprios interesses; a perseguição à atividade docente e à auto-organização dos estudantes; e o conservadorismo que ameaça o caráter laico, livre e científico do ambiente escolar. A edição conta com o prólongo de Fernando Haddad.

A crítica do capitalismo em tempos de catástrofe (Consequência)

Autor:  Marildo Menegat

O giro dos ponteiros do relógio no pulso de um morto, parece ser uma imagem soberba para explicar o atual estágio da crise do capitalismo. A mquina ainda insiste em dar suas voltas, cegas, pelos ciclos da acumulação, mais cada vez mais, para isto, precisa incluir uma astúcia que, se lhe permite tentar ainda outra volta, nada garante, que a próxima sera possível, antes o contrário, todo novo passo amontoa quantidades tão insanas de obstáculos, que se tornam impossíveis de ser superados.

Dia 28 de Maio

13h30

Mundo do Trabalho associado e embriões de educação para além do capital (Lutas Anticapital)

Autor: Henrique Tahan Novaes

Sinopse

O Mundo do Trabalho Associado, com sua riqueza e miséria bem como suas contradições, avanços e limites, é retratado neste livro através da observação das fábricas recuperadas no Brasil e na Argentina, das experiências de cooperação e de cooperativismo do Movimento Sem Terra, das experiências dos mutirões e cooperativas de trabalho dos sem teto. Acreditamos que, em alguma medida, elas sinalizam a possibilidade e a urgente necessidade de alteração do sentido do trabalho. São formas de trabalho que embrionariamente alteram o trabalho e possuem potencial emancipatório, mas que também reproduzem algum tipo de degradação do trabalho e subordinação indireta ao capital. No mesmo contexto de avanço do Mundo do Trabalho Associado, sugiram na América Latina diversas experiências de Educação para além do capital. Nas próprias fábricas recuperadas, além da autoeducação no trabalho, foram criadas escolas que alteram o conteúdo e a forma escolar. No contexto das lutas no contexto das lutas por soberania e segurança alimentar, e contra a produção destrutiva, observamos a criação das escolas de agroecologia do Movimento Sem Terra. Elas fazem uma crítica ao uso e posse da terra, à chamada “revolução verde” e ao mesmo tempo teorizam e praticam a agroecologia. As escolas de agroecologia também fazem com que os alunos vivenciem novas formas de organização da vida escolar e do assentamento, através de núcleos, comissões, assembleias que questionam a tecnocracia escolar-estatal e praticam a autogestão escolar.

Dia 28 de maio

16h30

Brasil: ponto de mutação (Iskra)

Autor: Edison Urbano

Sinopse

Brasil: Ponto de Mutação é uma contribuição coletiva para a compreensão dos eventos que levaram à eleição de Jair Bolsonaro. Com textos de mais de uma dezena de autores, vinculados ao portal Esquerda Diário, a seleção de artigos busca oferecer uma leitura teórica mais ampla do quadro político que emergiu após o golpe institucional, sem omitir o papel do PT no processo que nos trouxe até aqui. Combinando análise viva de conjuntura, elaboração marxista e o ponto de vista internacional, o livro fornece elementos valiosos para a tarefa de superar pela esquerda os impasses atuais. Os dilemas e as surpresas da campanha eleitoral, os atores ocultos que influíram no processo público, as primeiras linhas de choque do novo governo são aqui apresentados como parte da elaboração de uma resposta de fundo, ancorada na luta de classes, para a transformação histórica que estamos vivendo na pele.

Dia 28  de maio

18h30

Educação contra a bárbarie (Boitempo)

Autor: Fernando Cássio

Sinopse

Contrapondo-se ao discurso sobre educação pautado apenas por indicadores, rankings e eficiência, a Boitempo lança Educação contra a barbárie: por escolas democráticas e pela liberdade de ensinar. Fernando Cássio, organizador da obra e especialista em políticas públicas de educação, convidou mais de vinte autores para propor um debate franco e corajoso sobre as principais ameaças à educação pública, gratuita e para todas e todos: o discurso empresarial, focado em atender seus próprios interesses; a perseguição à atividade docente e à auto-organização dos estudantes; e o conservadorismo que ameaça o caráter laico, livre e científico do ambiente escolar. A edição conta com o prólogo de Fernando Haddad.

29 de Maio

12h30

Por que gritamos Golpe? (Boitempo)

Autores: Eduardo Fagnani e Leda Paulani

Sinopse

A obra incita o amadurecimento do debate público sobre a crise política no Brasil e proporciona ao leitor as mais diversas análises sobre a dinâmica do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, dentro de uma perspectiva multidisciplinar e de esquerda. Os textos que compõem a coletânea buscam desenhar uma genealogia da crise política, entender as ameaças que se colocam à democracia e aos direitos conquistados pela Constituição de 1988 e apontar caminhos de superação de nossos impasses políticos. São mais de 30 autores, entre pesquisadores, professores, ativistas, representantes de movimentos sociais, jornalistas e figuras políticas. Os ensaios são ilustrados por charges da cartunista Laerte (publicadas originalmente pelo jornal Folha de S.Paulo) e por fotografias do coletivo Mídia Ninja. Por que gritamos Golpe? é o quinto título da coleção Tinta Vermelha, que aborda perspectivas variadas sobre temas atuais, dando sequência às coletâneas Occupy- movimentos de protesto que tomaram as ruas (2012), Cidades rebeldes- Passe livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil (2013), Brasil em jogo- o que fica da Copa e das Olimpíadas? (2014) e Bala Perdida- a violência policial no Brasil e os desafios para sua superação (2015).

Brasil delivery (Boitempo)

Autor: Leda Paulani

Sinopse

A política econômica conservadora adotada por Luiz Inácio Lula da Silva ao chegar à Presidência é o ponto de partida de ‘Brasil Delivery’. A primeira reação, não esconde a autora, é de perplexidade – atitude que não foi incomum entre os intelectuais que participaram da construção do Partido dos Trabalhadores. Superado o baque inicial, Leda Paulani se dispõe a entender as razões que levaram a essa guinada conservadora de Lula e as conseqüências da continuidade da política neoliberal.

Margem Esquerda #32 (Boitempo)

Com Leda Paulani

Esta edição brinda-nos com ensaios voltados à crítica do momento atual em quatro atos. Pela visão da política, com Alysson Leandro Mascaro e a leitura das formas sociais, a partir da crise brasileira e (também) mundial determinada pela forma-valor e pela forma política, além de sobredeterminada pela forma jurídica. Pelo foco da economia, com Leda Maria Paulani e a concepção da sobreacumulação, explicando as fases da economia brasileira interfaceada à mundial. Pela lente das relações internacionais, com Celso Amorim e a percepção do estadista e estrategista, apontando para as particularidades do Brasil e da América Latina enquanto periferia sistêmica perante os Estados Unidos e para a marcha da insensatez que nos leva a uma política externa eivada de um idealismo multilateral e subserviente. Pelo prisma militar, com João Quartim de Moraes e a investigação minuciosa da racionalidade fardada, do caráter militar do poder ditatorial no Brasil e no Cone Sul e do atual arranjo entre farda e toga, muito menos excepcional do que se pensa.

Modernidade e discurso econômico (Boitempo)

Autor: Leda Paulani

Sinopse

Em Modernidade e discurso econômico, Leda Paulani, professora de economia da USP, dedica-se a um ofício cada dia mais raro na sua área de estudo: analisar as raízes filosóficas e ideológicas das ideias e dos discursos na economia. Em um mundo onde a política econômica é tratada como engrenagem mecânica sem opção, pairando como ciência pura e inquestionável, acima e mandando na política e seus partidos, Leda recupera o debate sobre os fundamentos teóricos da economia política, o contexto social e as ideias filosóficas que influenciam as correntes econômicas. Uma questão que se relaciona com os embates e discussões cotidiana sobre os rumos do Estado, do país e as receitas prognosticadas pelos economistas ortodoxos, os maiores defensores da pureza da ciência econômica.

Dia 29 de maio

18h30

Desmilitarizar (Boitempo)

Autor: Luiz Eduardo Soares

Sinopse

Os quatorze ensaios aqui reunidos estão estruturados em quatro pilares temáticos: polícia, drogas, raízes da violência e direitos humanos. Somados à introdução e ao posfácio, formam um conjunto coeso que demonstra que a problemática da violência letal, inclusive a praticada pelo Estado, é decisiva para a reconstrução democrática e o combate ao racismo, aos preconceitos e às desigualdades. Não ficam de fora análises sobre as contraditórias UPPs, a guerra às drogas, a intervenção militar no Rio de Janeiro, o pacote anticrime do ministro Sérgio Moro e sobre relações entre o poder público e o crime organizado. E o livro conta ainda com um Glossário sobre segurança pública.

Racismo e eugenia no pensamento conservador brasileiro: a proposta de povo em Renato Kehl (Lutas Anticapital)

Autor: Weber Lopes Góes

Sinopse

O presente livro é fruto de uma pesquisa em mestrado defendido no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais na Unesp de Marília e publicado pela Editora LiberArys, em 2018. A pesquisa de Weber Lopes Góes teve como finalidade estudar o movimento eugenista brasileiro e a sua relação com a ideologia do racismo e o pensamento conservador, a partir da produção de um dos principais representantes do propagador da eugenia no Brasil: Renato Kehl. Para além apresentar as instituições eugênicas, as propostas de leis, congressos e tantas outras ações efetivadas pelos eugenistas, o autor demonstra a relação dos principais ícones da intelligentsia brasileira com o movimento eugenista, como por exemplo, Oliveira Vianna, Azevedo Amaral, Monteiro Lobato e outros. O livro aborda como os eugenistas concebiam a eugenia enquanto ferramenta não somente para o melhoramento da “raça”, mas para branquear o Brasil, pois para os eugenistas havia a necessidade de consolidar um povo brasileiro, logo, o grupo que eles apostavam que representaria o país seria a composição de um grupo que deveria ser branco, civilizado e cristão. Ainda, o mérito do presente livro é fornecer os elementos para que possamos entender o Brasil de “hoje”, ou seja, a reação conservadora, os desmontes das políticas, somando com o aumento do encarceramento em massa, a taxa exorbitante da mortalidade de negros/as no país, a criminalização dos pobres e dos movimentos sociais, a truculência da violência policial e tantas outras práticas que compõe a natureza do racismo e conservadorismo no Brasil. São estes os aspectos abordados no livro em tela.

Dia 29 de maio

21h30

Introdução à Formação Econômica do Brasil (Lutas Anticapital)

Autores: Fábio Campos, Plinio de Arruda Sampaio Júnior, Carlos Cordovano e Paulo Lima

Sinopse

Em tempos de barbárie, provocada pela crise estrutural do capital, se faz uma urgência teórica: o estudo do passado a partir da longa duração, se apropriando da raiz dos principais problemas, de modo a extrair sínteses estruturais capazes de armar novamente o pensamento social para a ação. É justamente esta a motivação desse livro, ou seja, recolocar os dilemas da formação econômica do Brasil em um contexto de miséria do capitalismo, cuja crise civilizacional brasileira na atualidade constitui um capítulo da crise mundial. Sem ilusões com a razão burguesa que nos devora neste limiar de século, o tempo histórico clama pela materialização de um pensamento radical que potencialize a classe trabalhadora rumo à revolução.

Dia 30 de maio

18h30

Dentro do nevoeiro (Ubu)

Guilherme Wisnik

Sinopse

Das obras de Olafur Eliasson, passando pelos tornados perseguidos por Francis Alys às arquiteturas efêmeras e performáticas, como o Blu.r Building, de Diller Scofidio, o nevoeiro é não só uma alegoria da consistência leitosa e enigmática de muitas das fachadas de edifícios contemporâneos como uma metáfora crucial para se pensar a transformação do cotidiano pela tecnologia e o incessante movimento do capital financeiro pelo mundo.

Dia 30 de maio

21h30

Feminismo para os 99% (Boitempo)

Autor: Talíria Petrone

Sinopse

Feminismo para os 99% é sobre um feminismo urgente, que não se contenta com a representatividade das mulheres nos altos escalões das corporações. O Manifesto feminista faz parte de um movimento global e será lançado no 8 de Março de 2019 em diversos países, como Itália, França, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, Argentina e Suécia. A edição brasileira conta com a participação de Talíria Petrone, deputada federal e militante feminista negra, que assina o prefácio, e Joênia Wapichana, primeira mulher indígena a ser eleita deputada federal, advogada, militante das causas indígenas e dos direitos humanos, no texto de orelha.

 Mutações – Dissonâncias do Progresso (Edições Sesc)

Autores: Adauto Novaes e Guilherme Wisnik

Sinopse

Décimo primeiro livro da série Mutações, Dissonâncias do progresso discute como o progresso da tecnologia gerou inegáveis benefícios para a humanidade – como avanços na medicina e na comunicação –, facilitando nosso cotidiano. Em contrapartida, trouxe velocidade e superficialidade para as relações do ser humano com seu entorno e degradou, de diversas formas, a vida atual com a exacerbação do individualismo, a substituição dos valores morais, a supervalorização das crenças religiosas, a economia como referencial maior da vida em comum e o saber dos especialistas em detrimento dos pensadores. Os ensaios deste volume analisam essa situação e apontam caminhos para reflexão.